ALIMENTAÇÃO

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João Pessoa, Paraiba, Brazil
Este blog foi feito especialmente para nosso trabalho de químico com a nossa professora FÁTIMA PORTO do LYCEU PARAIBANO, fazemos parte da turma do 3º 37, e formamos um grupo de quatro integrantes (ADRIANA DE SOUSA, DÉBORA ARAÚJO JACELLYANE DE ANDRADE E PRISCILA DANIELLY). Estaremos sempre em atualização no momento em que a professora pedir novos assuntos da matéria de Química. Obrigada...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Poluição química da água



                                        Poluição química da água 


A nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas: precisamos dela para limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas e o nosso corpo. E mais: para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos, criar novas substancias, gerar energia. Porem a atividade humana muitas vezes comprometa a qualidade da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares são cuidados essências a vida no planeta.
A água pode conter barro, areia e outras impurezas. Um grande perigo de contaminação da água está, por exemplo, na presença de produtos químicos tóxicos ou microorganismos que tornam a água poluída. A falta de tratamento de esgoto traz conseqüências como: o grande número de dejetos dos populosos núcleos residenciais, descarregado em córregos, rios e mares provocam a poluição e a contaminação das águas. Febre tifóide, hepatite, cólera, e muitas verminoses são transmitidas pela água.
Atividades econômicas como mineração, a extração e o transporte de petróleo têm causado inúmeros acidentes ecológicos graves. O petróleo extraído dos mares e os metais ditos pesados usados na mineração (por exemplo, o mercúrio, no Pantanal), lançados na água por acidente, ou negligência, têm causado a poluição das águas com prejuízos ambientais e às vezes irreversíveis. 
As indústrias mesmo havendo leis que proíbam, muitas continuam a lançar resíduos tóxicos em grande parte dos rios. Na superfície da água, é comum formar-se uma pequena espuma ácida, que, dependendo da fonte de poluição, pode ser composta principalmente de chumbo e mercúrio. Essa espuma pode causar a mortandade da flora e da fauna desses rios. E esses agentes poluidores contaminam também o organismo de quem consome peixes ou quaisquer outros produtos dessa água.
Água antes de chegar a nossas casas é submetida a tratamentos especiais para eliminar as impurezas e os micróbios que prejudicam a nossa saúde. Na estação de tratamento, a água passa por tanques de cimento e recebe produtos como o sulfato de alumínio e o hidróxido de cálcio (cal hidratada). Essas substâncias fazem as partículas finas de areia e  de argila presentes na água se juntarem, formando partículas maiores, os flocos. Esse processo é chamado floculação. Como essas partículas são maiores e mais pesadas, elas vão se depositando aos poucos no fundo de outro tanque, o tanque de decantação. Após algumas horas no tanque de decantação, a água que fica por cima das impurezas, e que está mais limpa, passa por um filtro formado por várias camadas de pequenas pedras (cascalho) e areias. À medida que a água vai passando pelo filtro, as partículas de areia ou de argila que não se depositaram vão ficando presas nos espaços entre os grãos de areia. Parte dos micróbios também fica presa nos filtros. Mas nem todos os micróbios que podem causar doenças se depositam no fundo do tanque ou são retidos pelo filtro. Por isso, a água recebe produtos contendo o elemento cloro, que mata os micróbios (cloração), e o flúor, um mineral importante para a formação dos dentes. Mesmo quem recebe água da estação de tratamento deve filtrá-la para o consumo. Isso porque pode haver contaminação nas caixas de água dos edifícios ou das casas ou infiltrações nos canos. As caixas - de água devem ficar sempre bem tampadas e ser limpas pelo menos a cada seis meses. Além disso, em certas épocas, quando o risco de doenças transmitidas pela água.
 Nos locais em que não há estações de tratamento, a água é obtida diretamente de rios, lagos, nascentes, represas ou poços. Mas, nesses casos, a água pode estar contaminada por micróbios e poluentes precisando de alguns cuidados especiais. A água deve ser fervida por pelos menos 15 minutos ou tratada com cloro (siga bem a instruções do fabricante, pois cloro em excesso pode causar envenenamento). Antes de tratar a água com cloro, porém, devemos filtrá-la, já que os ovos de vermes, por exemplo, não são destruídos pelo cloro, mais podem ser removidos pela filtração. O destino da água que foi utilizada é um grande problema de saneamento básico e que não esta bem solucionada nas regiões do Brasil. Nas regiões mais populosas, entretanto, exige-se uma solução mais complexa. Isso ocorre porque, mesmo para um pequeno prédio com dez apartamentos, a fossa séptica e o sumidouro, em geral, não são suficientes para absorver a água consumida por esses moradores. à estação de tratamento, o esgoto passa por grades de metal que separam objetos (como plástico, latas, tecidos, papéis, vidros etc.) da matéria orgânica, da areia e de outros tipos de partículas.O esgoto passa, lentamente, por grandes tanques, a fim de que a areia e outras partículas se depositem. E só depois do tratamento é que esse esgoto pode ser lançado em rios, mares ou lagos. A água já utilizada, após o tratamento retorna ao meio ambiente com seu efeito poluente diminuído. Caso contrário, pode causar grave contaminação da água e, assim, riscos à população que dela se utiliza. A falta de tratamento de esgoto pode provocar a contaminação do solo e da água, contribuindo para a proliferação de várias doenças. Muitas dessas doenças podem levar a morte muitas crianças, principalmente no seu primeiro ano de vida. A falta de água potável e de esgoto tratado facilita a transmissão de doenças que, calcula-se, provocam cerca de 30 mil mortes diariamente no mundo.
Para evitarmos as doenças transmitidas pela água devemos: Proteger açudes e poços utilizados para o abastecimento; tratar a água eliminando micróbios e impurezas nocivas à saúde humana; filtrar e ferver a água, não lavar alimentos que serão consumidos crus com água não tratada como verduras, frutas e hortaliças.
As principais doenças transmitidas pela água são: Diarréia infecciosa; Cólera; Leptospirose; Hepatite; Esquistossomose.
Muitos mosquitos põem ovos na água parada. Dos ovos saem larvas, que depois se tornam mosquitos adultos. Uma forma de combater as doenças transmitidas por mosquitos é justamente evitar o acúmulo de água parada em vasos de plantas, latas vazias, pneus velhos, garrafas, etc. Caixas-dágua, tanques e outros reservatórios devem ficar sempre tampados. Algumas doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito são: Dengue, febre amarela, malaria  Sob o ponto de vista químico, alterações na potabilidade da água podem ocorrer devido à presença de tóxicos como chumbo, cádmio, arsênico, e metais pesados como mercúrio. Podem ocorrer excessos de cálcio ou magnésio. A poluição química abrange uma grande variedade de alterações ecológicas. É a poluição mais comum, incluindo tanto efeitos químicos causados por esgotos domésticos até os resíduos industriais. O efeito químico causado pelos esgotos vem da própria decomposição biológica. A elevação do teor de amônia, por exemplo, é causa de perturbações eco lógico sanitárias. Os químicos inorgânicos na maioria contaminadores dos rios urbanos podem apresentar complexos químicos de boro, bário, cádmio, cloro, cobre cromo, flúor, fósforo, ferro, manganês, magnésio, nitritos e nitratos, chumbo, selênio, sulfatos e zinco, além de outros, com menor freqüência. Agentes redutores são compostos químicos ávidos de oxigênio, como os sais ferrosos, por exemplo. Quando lançados na água combinam-se rapidamente ao oxigênio dissolvido, provocando a diminuição do oxigênio independentemente da atividade microbiana. É a Demanda Química de Oxigênio – DQO, cuja combinação é espontânea. Agentes eutrofizantes são os que fertilizam a água, podendo levar à excessiva proliferação de microrganismos – como as algas microscópicas que realizam a síntese de compostos orgânicos, utilizando-se do gás carbônico e da luz solar. Os tóxicos seletivos recalcitrantes formam um grupo químico especializado, onde se incluem os detergentes sintéticos não biodegradáveis, os inseticidas e os herbicidas sintéticos. Os tóxicos recalcitrantes também afetam a salinidade das águas, e com elas o valor osmótico, que tem a ver com a permeabilidade das membranas às pequenas moléculas de sais.

                              Aluna: Adriana de Sousa Felix. N° 02

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