ALIMENTAÇÃO

Minha foto
João Pessoa, Paraiba, Brazil
Este blog foi feito especialmente para nosso trabalho de químico com a nossa professora FÁTIMA PORTO do LYCEU PARAIBANO, fazemos parte da turma do 3º 37, e formamos um grupo de quatro integrantes (ADRIANA DE SOUSA, DÉBORA ARAÚJO JACELLYANE DE ANDRADE E PRISCILA DANIELLY). Estaremos sempre em atualização no momento em que a professora pedir novos assuntos da matéria de Química. Obrigada...

terça-feira, 19 de julho de 2011

ANTIBIÓTICOS EM ALIMENTOS

ANTIBIÓTICOS EM ALIMENTOS



Uma nova legislação europeia que proíbe a adição de antibióticos nos alimentos para engorda de animais entrou em vigor em 2005, uma medida de segurança alimentar para proteger a saúde humana.
A nova lei europeia significa a última etapa no processo de eliminação da utilização de antibióticos para fins não terapêuticos, já que a sua utilização excessiva ou descontrolada pode provocar a resistência de bactérias e outros micróbios e, consequentemente, problemas na saúde dos humanos.
Os antibióticos são substâncias químicas que impedem ou eliminam a acção dos microrganismos, em especial, das bactérias. São usados no tratamento de infecções, tanto no homem como nos animais.
Também são utilizados como promotores de crescimento. Alteram a flora intestinal dos animais, aumentam a absorção de alimentos e permitem a produção com custos mais reduzidos. A utilização de antibióticos nestas condições é ilegal.
O problema é que os antibióticos são administrados a animais saudáveis para prevenir doenças. Procura-se, desta forma, resolver problemas de falta de higiene dos locais onde são criados.

A presença de resíduos de antibióticos no leite resulta da aplicação de diferentes substâncias antimicrobianas no efectivo leiteiro, para prevenção ou tratamento de doenças, com destaque para as infecções da glândula mamária e as doenças do trato reprodutivo. Diferentes tipos de antibióticos e suas combinações são utilizadas para estes fins.
O leite contaminando por resíduos de antibióticos é considerado adulterado e impróprio para consumo, representando riscos para a saúde publica, riscos tecnológicos para a indústria de lacticínios e riscos comerciais.
A sua monitorização prende-se ao nível da saúde publica com a possibilidade de desenvolvimento de reacções tóxicas ou alérgicas em indivíduos susceptíveis. Para além do risco toxicológico, a continua exposição do indivíduo aos resíduos de antibióticos pode gerar um aumento da resistência das bactérias, que pela transferência de bactérias resistentes ao homem por via da alimentação, provenientes de animais tratados com antibióticos ou animais infectados pela bactéria resistente; que pela transferência do factor de resistência (factor-R) de bactérias não patogénicas resistentes a outras bactérias. Ao nível da indústria de lacticínios o controlo de resíduos de antibióticos prende-se, para além dos aspectos anteriores, com a possibilidade de inibição das culturas lácteas utilizadas no fabrico de produtos fermentados como o iogurte, leites fermentados, manteiga e queijo. Prende-se ainda, por parte da industria com o factor qualidade (presença de inibidores) que condiciona o pagamento de leite à produção e com a possibilidade afectar negativamente a imagem do leite e gerar por parte do consumidor, a rejeição ao leite e produtos lácteos.


ESCOLA: Lyceu Paraibano
ALUNO: Edelson Ribeiro D. Júnior
SÉRIE: 3º 37

sábado, 16 de julho de 2011

HORMÔNIOS VEGETAIS



             
                                                      Os hormônios vegetais

Os hormônios vegetais estão presentes em diversas partes da planta:Ex: na folha, nos frutos, na raiz e também nos caules. Eles são substancias orgânicas responsáveis pelo desenvolvimento (crescimento) da planta .
             A produção hormonal pode, conforme a espécie vegetal, obedecer indirectamente os factores climáticos, sendo observável à medida que sucedem as estações sazonais do ano: primavera, verão, outono e inverno.

 O principais hormônios vegetais são: 
  •  Auxinas → Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema. 
  • Etileno → sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células.
  • Citocianinas →Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema.
  • Giberelinas → Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema.
    Ácido abscísico → Provoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.

                              Hormônio e o amadurecimento de frutas
   O hormônio responsável pelo amadurecimento das frutas é o ETILENO, ele é um gás que está presente nas frutas desde a caca até o seu interior.
   Durante a maturação das frutas ocorrem 3 reações:
  
1. Oxidação de lipídios: Essa reação é produzida pelo etileno e é responsável pelo rompimento nas fibras do fruto, tornando-o macio;

2. Quebra das ligações de amido
: A doçura das frutas maduras aparece neste momento: durante a quebra das ligações do amido presente em sua composição;

3. Quebra das moléculas de clorofila: O etileno é responsável ainda por quebrar as moléculas de clorofila presente na casca do fruto, que lhe confere a cor verde. Após esta reação, dependendo do fruto, a coloração fica avermelhada ou amarelada.


Dicas para o amadurecimento e conservação de frutas e verduras 


     


  • Para frutas como: pêras e pêssego, é só colocar em um saco de papel e deixar fora da geladeira
  • Para tomates e bananas é só deixar em um local fechado.


                                                    ESCOLA: Lyceu Paraibano
ALUNA: Jacellyane de Andrade Freire
SÉRIE: 3º 37

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS



Alimentos transgênicos

   São alimentos produzidos a partir de organismos cujo embrião foi modificado em laboratório, pela inserção de pelo menos um gene de outra espécie. Alguns dos motivos de modificação desses alimentos são para que as plantas possam resistir às pragas (insetosfungosvírus, bactérias e outros) e a herbicidas. O mau uso de pesticidas pode causar riscos ambientais, tais como o aparecimento de plantas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água. O uso de herbicidas, inseticidas e outros agrotóxicos pode diminuir com o uso dos transgênicos, já que eles tornam possível o uso de produtos químicos corretos para o problema. Uma lavoura convencional de soja pode utilizar até cinco aplicações de herbicida, enquanto que uma lavoura transgênicaRoundup Ready (resistência ao herbicida glifosato) utiliza apenas uma aplicação.

Transgênicos ou organismos geneticamente modificados (OGMs) são seres vivos cuja estrutura genética a parte da célula onde está armazenado o código da vida, o DNA foi modificado pelo homem através da engenharia genética, de modo a atribuir a esses seres uma determinada característica não programada por sua natureza.
Segundo dados do Greenpeace, em 1990 não haviam lavouras comerciais de soja transgênica. Já em 1998, a área cultivada tinha superado os 28 milhões de hectares. Os principais cultivos de transgênicos hoje são o de soja, milho, algodão, e batata.

Os principais argumentos contrários vêm de ecologistas que apontam os transgênicos como vilões, afirmando que a ciência não tem controle total sobre o funcionamento dos genes, e que só o interesse econômico justifica a velocidade com que os transgênicos estão chegando à mesa do consumidor; não porque são mais produtivos, mas porque podem ser patenteados e garantir altos lucros.

Isso é um grande problema, já que apenas 10 países respondem por 84% dos recursos para pesquisa e desenvolvimento no mundo e controlam 95% das patentes. Pessoas ou empresas de países industrializados detém os direitos sobre 80% das patentes concedidas nos países subdesenvolvidos. Quais seriam os efeitos de tamanha dependência nesse setor? Como ficariam as populações de países em desenvolvimento que não podem pagar o preço dessa nova tecnologia?
Os ambientalistas até já criaram um apelido para esses tipo de comida: Frankenfood, uma mistura de Frankenstein e food (comida em inglês).

Uma das grandes causas dos transgênicos é em benefício da saúde. Um alimento pode ser enriquecido com um componente nutricional essencial. Um exemplo é do feijão que, por inserção de gene da castanha-do-pará, passou produzir metionina, um aminoácido essencial para a vida. Ou um arroz, que geneticamente modificado, produz vitamina A. Plantas geneticamente modificadas também pode ter a função de prevenir, reduzir ou evitar riscos de doenças, através produção de proteínas e até mesmo vacinas.
Outro benefício desse tipo de alimento está na diminuição do uso de agrotóxicos. Pode-se introduzir numa planta um gene capaz de faze-la ficar resistente a pragas e doenças, baixando, com isso, o custo de produção e o preço do alimento para os consumidores.
Existem pessoas como Doug Parr, pertencente à organização não-governamental Greenpeace, que preferiam que nada saísse do controle da mãe-natureza. Nem mesmo nos casos em que a justificativa é salvar colheitas de pragas. Segundo o cientista, há alternativas naturais viáveis, como ficou provado no Quênia. Ali, a broca de milho foi eliminada de muitas plantações com a introdução de um capim que, plantado ente os pés do milho, repelem o inseto e, ao final da colheita, ainda serve como alimentos para animais.
Se o objetivo é um alimento sem agrotóxicos, uma das soluções poderia ser os alimentos orgânicos, produzidos da forma mais natural possível, com adubo orgânico, como esterco e restos de vegetais. O gosto amargo desses alimentos está no preço.
Segundo a Associação de Agricultura Orgânica, eles podem custar de duas a dez vezes mais que os similares produzidos à base de tecnologia. E a pequena produção brasileira não alcança a demanda quase tudo é exportado para os Estados Unidos e a Europa. ” Interessante é ver que os estrangeiros, que inventaram os transgênicos, na hora de comer preferem os orgânicos”, comenta Ricardo Cerveira, agrônomo da Associação de Agricultura Orgânica.
Também pode-se fazer com que a planta adquira genes que façam com que o seu período de desenvolvimento seja mais curto, o que determina uma colheita rápida e um aumento na produtividade, sem que haja um aumento no preço do produto final.

ESCOLA: Lyceu Paraibano 
ALUNA: Priscila Danielly S. de Lima
SÉRIE: 3ª 37